sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Pão de aveia e linhaça

Receita de pão de aveia com linhaça. Confira o vídeo!


A aveia é um cereal muito nutritivo, possui cálcio, ferro, proteínas, vitaminas, carboidratos e fibras.

 A aveia está em evidência atualmente pelo alto poder benéfico da sua fibra solúvel, que está relacionada a um bom funcionamento intestinal. Existem estudos que dizem ainda que o consumo de aveia em diferentes quantidades está associado ao controle da glicemia (açúcar no sangue), manutenção e diminuição do colesterol sanguíneo, controle da pressão arterial e regulador do trânsito intestinal, evitando a obstipação (intestino preso). A fibra solúvel presente na aveia, a chamada b-glucana,  retarda o esvaziamento gástrico, resultando em  maior saciedade. Ao entrarem em contato com a água forma géis que tornam o bolo fecal maior e mais viscoso e , resultando  em menor absorção das substâncias presentes neste bolo, como a glicose e o colesterol, devido a uma menor ação de enzimas  disgestivas. Estudos sugerem que a ação da b-glucana na diminuição do colesterol no sangue esteja ligada à diminuição na  reabsorção de sais biliares nos intestinos e a eliminação desses sais nas fezes. Assim, o fígado terá que produzir mais sais biliares para compensar a perda e, como essa produção requer colesterol, mais receptores de colesterol total e LDL  presentes no fígado captarão essas moléculas no sangue. Sendo assim, o consumo regular de aveia pode estar relacionado com  a diminuição da formação de placas de gorduras, que causam doenças cardiovasculares. O consumo recomendado de fibras totais  (solúveis e insolúveis) é de 20 a 30g por dia.

A linhaça (Linun usitatissimun L.) é o alimento de origem vegetal mais rico em ácidos graxos omega-3, apresentando também quantidades elevadas de fibras, proteínas e compostos fenólicos. Existem relatos do consumo de linhaça na Europa e Ásia desde 5000 e 8000 anos a.C. Existem duas variedades de linhaça para consumo humano, a linhaça marrom e a linhaça dourada. Sua cor é determinada pela quantidade de pigmentos no revestimento externo da semente, sendo que essa quantidade é determinada por fatores genéticos e ambientais. A linhaça marrom é cultivada em regiões de clima úmido e quente, como o Brasil e a dourada é plantada em regiões frias, como o Canadá e o norte dos Estados Unidos.  Existem evidências de que a linhaça marrom e a dourada são semelhantes em sua composição química. A linhaça contém muitos componentes que apresentam importantes atividades sobre o organismo como fibras alimentares, ácido linolênico e compostos fitoquímicos. Estes componentes atuam na redução do risco das dislipidemias, auxilia no controle da glicemia, pode provocar a sensação de saciedade ajudando no tratamento da obesidade. 


Uma das mais importantes funções dos ácidos graxos w–3 e w–6 está relacionada à sua conversão enzimática em eicosanóides. Os eicosanóides desempenham diversas atividades, dentre elas modulam a resposta inflamatória e resposta imunológica e têm importante papel na agregação plaquetária, no crescimento e na diferenciação celular.
As sementes de linhaça possuem vários efeitos biológicos que as tornam úteis na prevenção e tratamento de doenças como diabetes tipo 2, doenças no fígado, pressão alta, artrite reumatoide, embolias, auxiliam na redução de riscos de doenças cardiovasculares, aterosclerose e prevenção de certos tipos de câncer.

Receita de Pão de aveia e linhaça

Ingredientes
1 xícara de chá de aveia
100 g de margarina
1/2 xícara de chá de mel
1 colher de café de sal
10g de fermento seco
2 ovos
5 xícaras de farinha de trigo
4 colheres de sopa de linhaça
1 xícara de chá de água

Modo de preparo
Misture todos os ingredientes secos, em seguida acrescente a margarina, os ovos, misture bem, depois acrescente o mel, misture e com  a mão sove bem a massa e vá acrescentando a água aos poucos, até que a massa fique homogênea e levemente grudenta na mão.

Deixe crescer por pelo menos 30 minutos, eu deixei crescer 1h00 o que garante um pão mais fofinho. Divida a massa em 3 partes, e coloque em uma forma untada com margarina e farinha. Deixe crescer uns 15 minutos antes de assar. Asse em forno pré-aquecido à 180ºC.

Bibliografia
1. Revista Funcionais & Nutracêuticos
2. Ana Karina Mauro Barroso,  Alexandre Guedes Torres, Vanessa Naciuk Castelo-Branco, Andrea Ferreira, Priscilla Vanessa Finotelli, Suely Pereira Freitas, Maria Helena Miguez da Rocha-Leão, Linhaça marrom e dourada: propriedades químicas e funcionais das sementes e dos óleos prensados a frio, Ciência Rural, v.44, n.1,p.181-187, jan. 2014.
3. Lilian Cupersmid, Ana Paula Rezende Fraga, Edeli Simioni de Abreu*, Isabela Rosier
Olimpio Pereira, Linhaça: composição Química e efeitos biológicos, e-Scientia, Belo Horizonte, Vol. 5, N.º 2, p. 33-40. (2012). Disponível em: www.unibh.br/revistas/escientia/ 
4. Foto linhaça: http://comeceaemagrecer.com.br/linhaca-emagrece/
5. Linhaça nutrientes: http://www.maeterra.com.br/site/index.php

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Omelete de espinafre

Oi pessoal, algumas pessoas me pediram receitas saudáveis e fáceis, pensando nisso, a receita de hoje é um omelete de espinafre, que é um prato que fazemos pelo menos uma vez na semana, fácil de fazer e muito nutritivo. Confira o vídeo!




Omelete de espinafre

Ingredientes
2 xícaras de espinafre
100g de queijo mussarela ralada
1/2 cebola picada em cubos
3 ovos
1 pitada de sal
1 fio de óleo

Modo de preparo
1. Pique o espinafre;
2. Quebre os ovos em um prato fundo e bata até misturar bem;
3. Adicione a cebola picada e misture bem;
4. Acrescente o queijo misture bem;
5. Depois acrescente o espinafre.
6. Use uma frigideira com teflon para ficar mais fácil de retirar o omelete, coloque um fio de óleo e espere esquentar um pouco.
7. Acrescente a mistura de uma vez, espalhe bem sobre a panela e tampe.
8. Quando não tiver mais aparencia de mole, vire a omelete e deixe mais um pouco no fogo. Pronto, é só servir.

Você pode substituir a mussarela por um queijo de sua preferência, eu já fiz com queijo parmesão, com ricota e com queijo minas padrão e todas as combinações ficam ótimas.

Confira também o vídeo de sopa de espinafre, que contém um pouco mais sobre os nutrientes do espinafre.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Coxinha da Kelly

Oi pessoal, a receita de hoje é coxinha, um dos salgadinhos mais consumidos no Brasil.

Quer saber um pouquinho mais sobre a origem e a modo de preparo? Assista o vídeo!



Coxinha da Kelly

Ingredientes
1Kg de peito de frango com osso
1 cebola
3 dentes de alho
1 colher de sopa de páprica
sal e pimenta a gosto
salsinha e cebolinha picada  a gosto
3 batatas médias (300g)
150g de manteiga
5 xícaras de farinha de trigo
3 tabletes de caldo de galinha
6 xícaras de água
farinha de rosca
óleo para fritar

Modo de preparo
1. Colocar o peito de frango para cozinhar na água, juntamente com as batatas descascadas e o caldo de frango. Cozinhar até a batata ficar no ponto de espremer (quando espetar o garfo com facilidade). Retirar o frango e as batatas da água.

2. Em uma panela, colocar 6 xícaras de água de cozimento do frango, espremer as batatas e adicionar a manteiga. Ligar o fogo e esperar ferver.

3. Adicionar a farinha de uma vez e mexer bem, até a farinha ser toda incorporada. Desligar o fogo, e mexer bem com uma colher para a massa ficar bem lisinha.  Deixar esfriar antes de moldar as coxinhas.

4. Retirar o frango do osso e colocar no liquidificador, usar o modo pulsar para desfiar o frango. Coloque porções pequenas no liquidificador para que bata mais fácil.

5. Em uma panela, refogar a cebola com um fio de óleo e o sal, assim as cebolas soltam água mais fácil. Depois acrescentar o alho, a pimenta, a páprica e por último o frango desfiado, deixar pouco tempo no fogo para que o frango não fique seco. Desligue o fogo, acrescente a salsinha e cebolinha picadas e misture bem.

6. Para ficar mais fácil de rechear, faça bolinhas com o recheio de frango, compactando bem e reserve.

7. Para moldar a coxinha, abra a massa bastante na mão,  coloque o recheio no centro,  e feche formando um pontinha,  retire o excesso de massa e está pronto.

8. Passe na água, depois na farinha de rosca e de novo na água e na farinha de rosca, isso vai fazer com que a casquinha fique mais crocante.

9. Coloque o óleo para esquentar antes de colocar as coxinhas, se ele não estiver quente as coxinhas podem encharcar.

 Se você quiser, pode substituir o caldo de frango por caldo de legumes e usar a massa com outros recheios, como bolinha de queijo, bolinho de carne dentre outros. É só usar a imaginação.

As coxinhas podem ser congeladas, mas antes de fritar, retire do congelador e deixe elas voltarem a temperatura ambiente, assim elas não ficam encharcadas de óleo. É recomendável, manter as coxinhas no congelador por até 3 meses.

Bibliografia
1. Roberta Malta Saldanha, Histórias, lendas e curiosidades da gastronomia, editora Senac Rio, Rio de Janeiro, 2011.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Pizza de calabresa

A receita de hoje é Pizza de calabresa, um dos sabores mais consumidos no Brasil.
Confira o vídeo com a receita e um pouco da história de origem da pizza e da linguiça calabresa.



Receita de Pizza de calabresa
Ingredientes
Massa
1kg de farinha de trigo
100g de fermento biológico
1/2 xícara de azeite
400 mL de água
2 colheres de café de sal (10g)
4 colheres de sopa de açúcar (40g)
Essa receita rende 4 pizzas
Molho
1 lata de tomate pelado
1 cebola
Recheio
Para cada pizza
200 g de mussarela ralada
2 linguiças calabresa cotadas em rodelas
1 cebola cortada em rodelas
orégano à gosto


Preparo da massa
Misture na farinha, o açúcar, o sal, o fermento biológico, o azeite e por último a água, vai acrescentando a água aos poucos e misturando bem, até a massa ficar lisa.
Sove bastante. E deixe descansar por pelo menos 30 minutos.
Abrir a massa com as mãos e depois com o auxílio do rolo.

Preparo do molho
Para o preparo do molho de tomate, basta bater no liquidificador o tomate com a cebola.

Montagem da pizza
Passe o molho sobre a massa, adicione a mussarela, a calabresa, a cebola e coloque um pouco de orégano. Leve no forno a 180ºC por 20 minutos ou até a borda começar a dourar.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Pimenta-do-reino e a química da piperina

A pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) é uma espécie perene, semi-lenhosa e trepadeira originária da Índia. A piperina é o alcalóide principal da pimenta-do-reino, responsável pela sensação picante.

Assista o vídeo e conheça mais sobre a pimenta-do-reino.




A seguir o fluxograma dos tipos de pimenta-do-reino:



Bibliografia
Roberta Malta Saldanha, Histórias, lendas, e curiosidades da Gastronomia, Editora Senac Rio, 2011.

Manual Segurança e Qualidade para a Cultura da Pimenta-do-Reino Brasilia: EMBRAPA/SEDE, 2004. (Qualidade e Segurança dos Alimentos). Projeto PAS Campo. Convênio CNI/SENAI/SEBRAE/EMBRAPA

Ramon G. de Oliveiraa, Edilson B. Alencar–Filhob e Mário L. A. A. Vasconcellos, A INFLUÊNCIA DA PIPERINA NA BIODISPONIBILIDADE DE FÁRMACOS: UMA ABORDAGEM MOLECULAR, Quim. Nova, Vol. 37, No. 1, 69-73, 2014.

Site: http://quimica­dos­alimentos.blogspot.com.br/p/piperina.html acessado em 02/10/2015.

Site: http://www2.dq.fct.unl.pt/cadeiras/qpn1/proj/Piperina/utilidades%20da%20piperina.htm acessado em 02/10/2015.

Foto pimenteira: http://www.ceplac.gov.br/radar/pimentadoreino.htm acessado em 07/10/2015.

Foto conhaque: https://sobrioselucidos.wordpress.com/author/sobrioselucidos/ acesado em 07/10/2015.

sábado, 19 de setembro de 2015

Bolo de Chocolate com Calda


Olá pessoal, estive por algum tempo fora pois mudei de cidade, voltei para São Carlos, interior de São Paulo, a cidade em que passei grande parte da minha vida. Para retomar as postagens, preparei uma receita de Bolo de Chocolate com Calda, muito fofinho e delicioso, veja o vídeo com a receita completa.


Você sabe qual a origem do Bolo?


A origem do bolo está associada ao Egito Antigo, alguns historiadores acreditam que em 700 a.C. já existiam pães adoçados com xaropes de frutas, tâmaras e passas. Há um painel com registros de vários tipos de pães e bolos por volta de 1175 a.C., ilustrando a confeitaria da corte do faraó Ramsés III.
Fotos: Xaropes (Blog de Marcelo Katsuki);  Frutas secas e castanhas (Site Freepik).


Os romanos conheciam as técnicas de fermentação, e por isso, desenvolveram várias receitas de bolos com frutas secas e até mesmo queijos. Na Roma antiga era tradição servir bolos em casamentos, em que as famílias mais ricas preparavam a massa com frutas secas, nozes e mel. Este doce não era para ser consumido, era amassado sobre a cabeça da noiva como oferenda aos deuses, para trazer prosperidade, sorte e fertilidade, como hoje fazemos com arroz na saída do casamento. Este costume foi levado por Júlio César para a Bretanha, em 54 a.C., e passou a fazer parte dos hábitos das populações locais.

Na Inglaterra, os bolos decorados surgiram na corte de Elizabeth I, usando pasta de amêndoas moldada em vários formatos. 

Foto: Pasta de amêndoas (Site Doces Regionais).

A primeira receita que se tem registro e a que mais se aproxima dos bolos de hoje é uma receita italiana, de bolo de amêndoas, servida em  Nápoles, em 1478. A Itália é considerada a percursora na arte dos bolos decorados.

Na França, foi introduzido em 1533, quando Catarina de Médici (1519-1589) casou-se com o rei da França Henrique II (1519-1559). Seu bolo de casamento foi o primeiro a ser confeccionado em andares. Catarina de Médici, se você se lembra, tem um história profunda com a culinária. Foi ela quem levou diversas receitas com espinafre para a França, através de seus cozinheiros. Veja mais informações no meu vídeo de sopa de espinafre.



No Brasil o primeiro bolo desembarcou na tarde de 24 de abril de 1500, dois dias depois da chegada de Pedro Álvares Cabral ter desembarcado em Porto Seguro. Neste dia, ele recebeu uma dupla de índios para uma refeição a bordo onde foi servido peixe cozido, pão e um doce: o fartem de Beira, ou fartes, como é chamado ainda hoje em Portugal. Esse bolo, com recheio de amêndoa ou creme e de elaboração requintada, passou para a história como o primeiro doce saboreado por "nativos do Brasil". O fato foi narrado por Pero Vaz de Caminha, e os índios "gostaram pouco", pois não lhes agradavam ao paladar e jogava fora rapidamente tudo o que levavam à boca.
Foto: Blog Oficial Jogos 
O chocolate foi uma das riquezas exploradas pelos espanhóis no Novo Mundo. Antes da colonização, os maias cultivavam cacau e extraíam um líquido amargo de suas sementes. Temperavam a bebida chamada de xocoaltl com baunilha e pimenta e a tomavam para combater o cansaço.


Foto: Xocoalt  (Site Brasileiras pelo Mundo).


Com a chegada de Colombo, os espanhóis começaram a plantar cacau nas terras americanas e exportar chocolate para a Europa a preços altíssimos. Assim como o bolo, o chocolate só era consumido pela alta sociedade. Somente com a Revolução Industrial o chocolate foi popularizado. Foram criadas máquinas de espremer manteiga de cacau que conseguiram tornar o chocolate mais consistente e durável.

Foto: Cacau (Site Creaba).


No século XVII, enquanto o chocolate era exclusivamente bebido, os confeiteiros ingleses estudavam uma forma diferente de consumi-lo. Em 1674, tiveram a brilhante ideia de adicionar cacau às misturas de bolos e servir a nova fórmula em empórios. Começou aí uma combinação que ao longo do tempo ganhou várias receitas.

Bolo de Chocolate com calda


Ingredientes da

Massa
50 g de manteiga
112 g de farinha de trigo (1 xícara de chá)
1 pitada de sal
1 colher de café de bicarbonato de sódio (3g)
1 colher de café de fermento em pó (3g)
20 g de chocolate em pó (100% cacau) - 1/4 de xícara de chá
125 g de açúcar (3/4 de xícara de chá)
3/4 xícara de leite
2 ovos
1 colher de café de extrato de baunilha
Ingredientes da Calda
4 colheres de chocolate em pó (100% cacau)
4 colheres de leite
4 colheres de açúcar
1 colher rasa de margarina

Modo de preparo
Bolo
1. Separe as gemas das claras e bata clara em neve com 1 pitada de sal e reserve.

2. Em outra vasilha, coloque a manteiga e o açúcar e bata até virar um creme esbranquiçado, eu bati na batedeira, mas você pode bater na mão também.

3. Acrescente ao creme de manteiga as gemas, uma por vez e misture bem, em seguida desligue a batedeira.

4. Acrescente metade da farinha peneirada e um pouco do leite, misture delicadamente com o fue, acrescente o restante da farinha peneirada e mais um pouco de leite. 

5. Depois acrescente o chocolate e o restante do leite, misture bem, adicione a baunilha, misture e coloque o fermento e o bicarbonato peneirados. 

6. Por último, acrescente as claras em neve mexendo delicadamente para incorporar. 

7. Coloque em uma assadeira untada com margarina e farinha.

8. Leve em forno pré-aquecido a 160ºC  de 30 a 45 minutos, após 30 minutos de forno, espete um palito de dente para ver se a massa já assou, se ainda estiver mole deixe mais tempo. No meu forno levou 45 mintutos para assar.

9. Assim que tirar o bolo do forno, deixe esfriar um pouco antes de desinformar para ele não quebrar.

10. Quando desinformar faça a calda.

Calda
1. Coloque em uma panela o açúcar, o chocolate, o leite  e a margarina e ligue o fogo no baixo até engrossar. 

2. Assim que desligar o fogo jogue sobre o bolo para que a calda não endureça. 


Pronto! Agora é só comer!


Bibliografia
1)  Fátima A. Ferreira de Castro, A história do bolo na alimentação humana, Universidade Federal de Viçosa.

2) Roberta Malta, Histórias, lendas e curiosidades da Gastronomia, Editora Senac Rio, 2009.

3) http://www.creaba.org.br/noticia/2714/Cacau-da-Bahia-pode-ganhar-selo-de-identidade-geografica.aspx

4) http://www.brasileiraspelomundo.com/mexico-e-suica-do-xocoatl-ao-chocolate-271312525

domingo, 2 de agosto de 2015

A sopa do Popeye (Sopa de Espinafre)


Quem nunca ouviu a história de que comer espinafre deixa mais forte? Esta história ganhou importância com o personagem Popeye que fez parte de minha infância sendo o espinafre um dos meus vegetais preferidos. Farei diversas receitas com espinafre (sopa, bolinho, omelete, lasanha, panqueca, dentre outras). Aqui em casa até os gatos comem espinafre. (vídeo da lindinha). Hoje teremos uma receita de sopa, e também um pouco sobre a história do Popeye? Confira o vídeo!



Sopa de Espinafre
Ingredientes
500 g de batata
1/2 maço de espinafre
2 linguiças paio (pode ser também calabresa ou portuguesa)
1 cebola
alho
pimenta
noz moscada
e sal à gosto
1 caixinha de creme de leite

Modo de preparo
1. Corte as batatas em cubos e cozinhe em água fervente.
2. Em água fervente coloque as folhas de espinafre aos poucos, até murcharem. Em seguida retire da água.
3. Coloque no liquidificador: as folhas de espinafre cozidas, uma cebola, o alho e um pouco da batata cozida e bata bem.
4. Em uma panela funda, coloque a linguiça paio cortada em cubos e refogue.
5. Acrescente os espinafre batido, o sal, a pimenta e a noz moscada à gosto, o restante das batatas e cozinhe por uns 5 minutos. 
6. Acrescente o creme de leite e está pronto.

Há indícios de que o consumo do espinafre tenha surgido na antiga Pérsia (hoje Irã), chegado à China no século 7  como um presente do rei do Nepal e alcançado a Europa no século 11, quando os mouros levaram-no para a Espanha.
Conta a história que o vegetal era o alimento favorito de Catarina de Médici e que, quando ela deixou a Itália para se casar com o rei da França, pediu permissão para levar seus cozinheiros que sabiam preparar bem receitas com espinafres.
Já nos anos 40 do século 20, o espinafre se firmaria junto à comunidade científica como um dos alimentos mais nutritivos que existem. Foi de suas folhas que se deu o isolamento e caracterização do ácido fólico (vitamina B9).
Nutrientes presentes em uma porção de 100 g de espinafre cru:


O espinafre deve ser cozido por pouco tempo e com pouca água (ou preferencialmente no vapor) para manter suas propriedades nutricionais e o sabor. Mantenha-o no fogo somente pelo tempo necessário para murchar um pouco as folhas.

Bibliografia:
1. https://pt.wikipedia.org/wiki/Popeye

2. http://www.texasescapes.com/SouthTexasTowns/Crystal-City-Texas.htm

3. http://www.texasescapes.com/MikeCoxTexasTales/146PopeyeComesToTexas.htm